O poder de trabalhar na nossa mente os resultados que queremos atingir, acreditando que este processo nos pode ajudar, tem vindo a ser estudado em milhares de contextos.  Das teorias do pensamento positivo, passando pela corrente “fake it until you make” até às mais recentes descobertas em neurofisiologia avançada, todas apontam no mesmo sentido. Visualizar o destino e pensar como o atingir ajuda-nos a chegar lá.

Como é que o nosso corpo reage com as sensações que guardamos na nossa cabeça? 

Parece que a mente não distingue totalmente processos imaginários da realidade.

“Imagine-se a entrar num supermercado e dirija-se à secção das frutas e vegetais. Já lá está? Ok. Dirija-se, agora, até às caixas dos citrinos. Veja a grande pilha de limões amarelos. Ao lado está uma tábua de cortar e uma faca. Pegue num desses grandes limões amarelos e corte-o ao meio.  Sinta o odor do limão! É verdadeiramente sumarento e há sumo de limão a escorrer para a tábua. Pegue agora em metade de um limão e corte-o ao meio, de modo a ficar com um quarto do limão nas mãos. OK, lembra-se como fazia em criança? – ponha esse quarto de limão na boca e morda-o! Morda!

Se alinhamos neste jogo, possivelmente sentimos a quantidade de saliva na boca a aumentar. O nosso corpo não tem ácido cítrico para processar. Mas a indicação da nossa mente levou-o a agir como se tivesse.”* 

Promover uma mudança depende de ação.

Para agir é necessário conhecer a ação a tomar.

A ação não pode estar definida sem conhecer o resultado pretendido.

Foque-se naquilo que pretende atingir. O tempo investido a pensar é o tempo mais produtivo que pode ter.

Pense onde quer chegar e o que tem que fazer a seguir para conseguir. Faça-o!

*texto retirado do livro GTD de David Allen