Matrix, Exterminador, A.I – Inteligência Artificial, Robocop, Eu robô, Wall-E … A verdade é que ao longo dos anos percebemos que a inteligência artificial é tema de conversa, o papel dos humanos é redefinido, procura-se especialização, os humanos têm habilidades cognitivas únicas, destacando-se cada vez mais as softskills mais referenciadas.
Falamos um pouco sobre a história do Carteiro Paulo, um carteiro tão querido pelas pessoas e colegas tinha um perfil que se destacava na equipa de trabalho, ele adorava o trabalho que fazia! Um dia, a empresa na qual trabalhava enfrentou algumas dificuldades financeiras e não lhe foi pago o subsídio de férias, com o qual pretendia fazer uma viagem prometida à sua esposa… A sua esposa sonhava com esta viagem e o Paulo não a podia desiludir, pelo que decidiu participar num concurso de talentos, contou com o apoio da empresa onde trabalhava até chegar à final…
Enquanto estava focado em treinar o seu talento a cantar, um membro da empresa que ambicionava ser CEO e eliminar todos os processo humanos, para isso criou centenas de robôs iguais ao Paulo, até que numa determinada altura os habitantes da cidade perceberam que o robô Paulo desrespeitava as regras, conduzia de forma perigosa, era mal educado, frio e distante e estava focado em lucros sem atender a meios para atingir fins… Claramente reflexo do seu criador.
No meio desta confusão, alguém percebeu, por acidente que estas máquinas seriam facilmente desativadas com um íman e que poderiam ser controlados com um comando.
A partir da década de 1920 surgiram os primeiros projetos de robôs industriais, procura-se com estes que se automatizem tarefas repetitivas e atividades rotineiras, procura-se usabilidade, redução de custos, otimização do tempo, evitar paragens… mas a verdade é que estas máquinas irão sempre refletir um perfil humano, as pessoas que estão por trás da sua criação influenciarão o seu perfil, não é por acaso que o robot carteiro era exatamente igual ao carteiro Paulo, um humano já reconhecido como tal. A ineficácia destas máquinas assim como a sua capacidade de falharem foi promovida por pessoas, humanos, que também eles cometem erros e falhas.
Se trabalharmos a felicidade da nossa equipa, compreendermos as suas motivações permitir-nos-á encontrar os estímulos para criar um caminho que nos permita promover novas soluções para otimizar a gestão das equipas, gestão do tempo, permitir proximidade ao cliente 24hrs/dia, promover a produtividade e o reconhecimento, privilegiar os momentos de convívio e partilha fora do trabalho e, neste processo, colocar ferramentas tecnológicas e a inteligência artificial para encontrar o equilíbrio.
O carteiro Paulo, percebeu que nesta história, a sua ambição de querer ganhar o concurso, abandonou o que mais queria no mundo, a sua família, a sua mascote e os seus amigos e colegas. Vamos procurar que a inteligência artificial nos permita ser felizes a todos sem perdermos o melhor que os humanos podemos ter.
Obrigado Zulmira, pela partilha!
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