Os efeitos da pandemia de 2020, assim como a crise financeira de 2008, conduziram as empresas a adotarem precauções redobradas aquando de uma recessão.
Neste contexto, a Forbes apresentou uma lista de 7 dicas que visam ajudar os empresários:
1 – Gerir o fluxo de caixa: A realização de uma análise diária, à entrada e saída de dinheiro, permite a elaboração de previsões com maior exatidão, o que antecipa períodos de maior dificuldade, e dá tempo de preparação para a implementação de estratégias que permitam ultrapassar esses desafios.
2 – Controlar os custos: Qualquer recessão económica acarreta consigo o agravamento dos problemas dos preços, sendo de elementar importância avaliar as operações, procedendo-se ao corte do dispensável (‘corte de gorduras’).
3 – Proteger os rendimentos: A proteção dos canais de receitas e lucros mais fortes é algo de valor acrescentado, tendo que se fazer os ajustes ao modelo de negócio, otimizar estruturas de preços e fazer escolhas de preferência para alguns produtos ou serviços (estabelecer prioridades).
4 – Ser inteligente na gestão da dívida e em novos financiamentos: Nas alturas de maiores apertos financeiros, a gestão de dívida deve ser feita com estratégia, evitando que o pagamento da mesma esgote as reservas de dinheiro. Torna-se fundamental a negociação com os credores avaliando, por um lado, as taxas de juro a pagar sobre a dívida e, por outro, as opções de financiamento. A contração de novas dívidas deve ser avaliada com especial cuidado.
5 – Reforçar as reservas de dinheiro: Um dos melhores ensinamentos ao nível da gestão financeira é, certamente, «Na poupança é que está o ganho». As poupanças devem ser reforçadas (sempre que possível), por exemplo, por via de reinvestimentos dos lucros do negócio.
6 – Controlar os créditos: Numa recessão, as dificuldades estão presentes nas duas partes da equação: empresas e clientes. A avaliação dos clientes e dos seus hábitos de pagamento, capacita as empresas na perceção da ocorrência ou não de atrasos nos pagamentos.
7 – Tomar decisões com base em dados: Os dados assumem uma importância decisiva na tomada de boas decisões. Ao assumir os números como um aliado, as empresas colocam-se no pelotão da frente, conseguindo uma análise mais sustentada, por exemplo, ao nível de tendências financeiras e na avaliação de previsões que conduzam ao sucesso do negócio.
Texto adaptado a partir da Executive Digest (Setembro 2022, n.º 198), p. 6
Votos de sucesso e bom trabalho,
Hugo Andrade
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